"Tive coragem de fazer o que queria com meu corpo", diz Angélica Morango
Ex-BBB 10 contou à reportagem como se relaciona com as redes sociais e a produção de conteúdo adulto no OnlyFans e Câmera Privê.
"Enquanto mulher, passei a maior parte da minha vida tentando me adequar ao que, teoricamente, era o comportamento de uma mulher". Angélica se entendeu lésbica aos 16 anos e conta que sentiu mais uma vez essa necessidade de adequação e que não devia fazer o que mandavam.
"Há diversas correntes e movimentos falando o que você deve ou o que você não deve fazer. A paz que encontrei surgiu quando silenciei o que ouvi a vida inteira e segui a minha vontade. Eu sou um ser humano independente. Defendo diversas causas, mas respondo pelos meus atos", diz.
Feminista ativa nas redes sociais, Angélica não se sente incomodada em produzir conteúdo adulto e ganhar dinheiro com vídeos e fotos sensuais. "Tive coragem de fazer o que eu queria com meu corpo quando vi outras mulheres fazendo. Há quem vá encarar como empoderamento, há quem vá dizer que é comercialização. A interpretação é pessoal", conta.
Para Angélica, nunca houve preconceito em ver ou produzir conteúdo adulto. "Pelo contrário. O que mudou, ao longo do tempo, foi a percepção das coisas", diz. "Quando a gente fala em conteúdo adulto, o leque é muito amplo, e a interpretação, muito pessoal. Por exemplo: uma pessoa que tem fetiche por pés não precisa assinar um conteúdo específico. Pode se deleitar com o conteúdo gratuito, acessível e infinito do Instagram com pessoas de pés descalços na praia ou fazendo publis de chinelos. O que é erótico pra uns não será pra outros. E sobre isso não temos controle", diz.
Redação Agora190 via Luiza Lemos
0 comments:
Postar um comentário